sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!!




Hô!...  Hô!...  Hô!... Hô!...

FELIZ NATAL A TOOOOODOS E A VOCÊ QUE ESTÁ LIGADO NO CANTINHO DA FILOSOFIA .

Lembre-se: JESUS EM BREVE VIRÁ!

PREPARE-SE!  É O DESEJO DESTE BLOG QUE JESUS NASÇA EM SEUS CORAÇÕES TOOOOOODOOOOOS  OS DIAS E QUE SEJA MUUUUUUUUUUUUITO FELIIIIIIIIIIIIIZ!

Grupo CARPEMA

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A COSMOLOGIA E A CIVILIZAÇÃO GREGA

GRÉCIA: BERÇO DA FILOSOFIA
Embora muitas civilizações antigas tenham realizado importantes progressos científicos, nada se compara ao que foi conseguido pelos gregos antigos. Entre o século VI a.C. e o século II da nossa era, isto é, desde Tales até Ptolomeu, a civilização grega, e em particular a sua intelectualidade, iluminou a humanidade. Após este período brilhante, a “inspiração” e a civilização grega começaram a desvanecer-se.

Apesar do declínio, o sistema geocêntrico de Ptolomeu, inspirado no universo aristotélico, e em todo o conhecimento que ele encerra, pode ser considerado como uma das maiores obras astronômicas produzidas por aquela civilização, mesmo tendo em conta que não incluía muitos dos desenvolvimentos criados pela cultura grega. Podemos referir, por exemplo, que a idéia de Platão de um universo infinito, não estava contemplada, o mesmo acontecendo em relação à sugestão de Demócrito segundo a qual a Via Láctea seria um enorme aglomerado de estrelas. Contudo, em termos de evolução da astronomia, talvez mais grave, terá sido o fato de Ptolomeu ter completamente ignorado a proposta de Heraclides, segundo a qual a Terra deveria rodar sobre si própria, e a de Aristarco, que propunha que a Terra orbitária em torno do Sol.

O início da revolução efetuada pelos gregos pode situar-se por volta do início do século VI a.C.,. É também a partir dessa época que é possível reconhecer uma utilização sistemática da geometria, nos métodos adotados pelos astrônomos gregos, métodos esses que teriam uma importância fundamental na evolução da ciência, nos séculos que se seguiriam. Convém dizer que o que hoje sabemos sobre o conhecimento astronômico grego no início desta nova época, se deve às obras de Aristóteles que chegaram até nós, as quais foram escritas cerca de dois séculos mais tarde, isto é, no século IV a.C., e onde Aristóteles nos oferece uma compilação do conhecimento produzido pelos pensadores gregos dos séculos anteriores. Aristóteles refere muitas reflexões e propostas de filósofos e pensadores em geral, mas no que à astronomia e cosmologia diz respeito, merecem destaque as referências a Tales, Anaximandro, Anaxímenes, e Pitágoras, todos do século VI a.C.  

Foram eles que começaram a desenvolver o método científico de investigação. Na Grécia antiga os pesquisadores começaram a se preocupar em ser céticos quanto às explicações imediatas dos fenômenos que ocorriam à sua volta. A ciência passou a ter uma forte conotação experimental e o cientista passou a ser um investigador.  

A característica do gênio Filosófico grego pode-se compendiar em alguns traços fundamentais: racionalismo, ou seja, a consciência do valor supremo do conhecimento racional; esse racionalismo não é, porém, abstrato, absoluto, mas se integra na experiência, no conhecimento sensível; o conhecimento, pois, não é fechado em si mesmo, mas aberto para o ser, é apreensão (realismo); e esse realismo não se restringe ao âmbito da experiência, mas a transpõe, a transcende para o absoluto, do mundo a Deus, sem o qual o mundo não tem explicação; embora, para os gregos, o "conhecer" - a contemplação, o teorético, o intelecto - tenham a primazia sobre o "operar" - a ação, o prático, a vontade - o segundo elemento todavia, não é anulado pelo primeiro, mas está a ele subordinado; e o otimismo grego, conseqüência lógica do seu próprio racionalismo, cederá lugar ao pessimismo, quando se manifestar toda a irracionalidade da realidade, quando o realismo impuser tal concepção. Todos esses elementos vêm sendo, ainda, organizados numa síntese insuperável, numa unidade harmônica, realizada por meio de um desenvolvimento também harmônico, aperfeiçoado mediante uma crítica profunda. Entre as raças gregas, a cultura, a Filosofia são devidas, sobretudo, aos jônios, sendo jônios também os atenienses. 


sábado, 4 de dezembro de 2010

MECANISMO DA INFERÊNCIA, NOÇÕES DE LÓGICA DAS PROPOSIÇÕES



Para estudarmos o mecanismo da inferência, precisamos de algumas noções de Lógica das Proposições e de Lógica dos Predicados.

A Lógica investiga leis de raciocínio correto, isto é, aquele que permite, a partir de proposições verdadeiras, chegar a conclusões verdadeiras.

A Lógica das Proposições opera com conectivos:

1. Negação (- ~ )

Leituras:

1. não, não é fato que,

2. não é verdade que,

3. não é o caso de.

Seja p uma proposição qualquer. Por exemplo, se “hoje é domingo” é verdadeiro (v), então “hoje não é domingo” é falso (f); se “hoje não é domingo” é verdadeiro (v), então “hoje é domingo” é falso (f).


2. Conjunção (& .)

Leitura: e

Na linguagem corrente, o conectivo "e" tem duas significações: "e também" (e +) e "e depois" (e >).

O primeiro desses sentidos é o usual no texto descritivo.

Quando digo que “ela tem um marido e um filho”, digo que ela tem um marido e também um filho. O segundo desses sentidos é o usual no texto narrativo.
Quando digo "ela se casou e teve um filho", pressuponho que o casamento precedeu o "ter um filho".

O sentido "e também" é o mais elementar, isto porque o "e depois" pode ser  compreendido como "e também" acrescido de "depois O sentido "e também" é o que é considerado em Lógica.