quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O QUE É FILOSOFIA?


Não necessitamos esquadrinhar no infinito das autoridade da "filos." , quem sabe um para todo articulista de judicioso procedimento, e que à vagueza das formulações adicionam às vezes até costume conflitante, não necessitamos esquadrinhar aí a precariedade e ambigüidade que governa e, principalmente em nossos dias, no que dizer a respeito ao componente da reflexão filosófica. Muito mais elucidativo é a sabedoria aos, documento filosóficos ou alguma conferência ou check-up do adiantamento histórico do contexto. De tudo que se aborda,  a competência ou dizer, ou se tem combinado na "Filosofia", e até os próprios argumento, ou visivelmente os próprio, são ponderados em perspectivas de tal modo a arredar uma das outras que não se ajustam e nem se entrosam entre si, contornam-se e fica impossível contrastá-las. Para determinado, essa circunstância é não apenas habitual, mas de modo pleno e  justificável.
A Filosofia seria isso mesmo: uma especulação infinita e desregrada em torno de qualquer assunto ou questão, ao sabor de cada autor, de suas preferências e mesmo de seus humores. Há mesmo quem afirme não caber à Filosofia "resolver", e sim unicamente sugerir questões e propor problemas, fazer perguntas cujas respostas não têm maior importância, e com o fim unicamente de estimular a reflexão, aguçar a curiosidade. E já se afirmou até que a Filosofia não passava de uma "ginástica" do pensamento, entendendo por isso o simples exercício e adestramento de uma função, no caso, o pensamento em vez dos músculos , sem outra finalidade que essa.

 Apesar, contudo, de boa parte da especulação filosófica, particularmente em nossos dias, parecer confirmar tal ponto de vista, ele certamente não é verdadeiro. Há sem dúvida um terreno comum onde a Filosofia, ou aquilo que se tem entendido como tal, se confunde com a literatura (no bom sentido, entenda-se bem) e não objetiva realmente conclusão alguma, destinando-se tão somente, como toda literatura, a par do entretenimento que proporciona, levar aos leitores ou ouvintes, a partir destes centros condensadores da consciência coletiva que são os profissionais do pensamento, levar-lhes impressões e estados de espírito, emoções e estímulos, dúvidas e indagações. Mas esse terreno que a Filosofia, ou pelo menos aquilo que se tem entendido por "Filosofia", compartilha com a literatura, não é toda Filosofia, nem mesmo, de certo modo, a sua mais importante e principal parte. E nem ao menos, a meu ver, com todo interesse que possa representar, constitui propriamente "Filosofia", e deveria antes se confundir, na classificação, e às vezes até mesmo na designação, com a mesma literatura com que já apresenta tantas afinidades.

 Mas conserve embora a Filosofia literária sua qualificação e status, é necessário que a par dela e com ela se desenvolva também uma Filosofia de outro teor que dê resposta, e na medida do possível, precisa, às questões que efetivamente nela se propõem. A Filosofia pode a rigor ser tratada literariamente, como pode sê-lo a Ciência e o conhecimento em geral. Mas que isso seja forma, e não fundo. Esse fundo é outra coisa que, apesar de tudo, se percebe em todo verdadeiro filósofo, por mais que se disfarce num pensamento confuso, disperso, sem objetivo desde logo aparente e seguro. Que se percebe sobretudo na Filosofia em conjunto como maneira específica de tratar dos assuntos de que se ocupa, por mais variados e díspares que sejam. Com toda sua heterogeneidade, confusão e hermetismo de tantos de seus textos vazados em linguagem acessível unicamente a iniciados,ou antes, por eles julgados acessíveis, mais do que acessíveis de fato , com tudo isso, a Filosofia encontra ressonância tal que, se não fosse outro o motivo, já por si bastaria para comprovar que nela se abrigam questões que dizem muito de perto com interesses e aspirações humanas que devem, por isso, ser atendidos, e não frustrados pela ausência ou desconhecimento de objetivo e rumo seguros da parte daqueles que se ocupam do assunto.

 Mas onde encontrar esse "objeto" último e profundo da especulação filosófica para o qual converge e onde se concentra a variegada problemática de que a Filosofia vem através dos séculos e em todos os lugares se ocupando; e de que trata ? E muito importante determiná-lo, porque isso pouparia esforços que tão freqüentemente se perdem em indagações inúteis ou mel propostas; e que, concentrados na direção de um alvo legítimo e claramente definido, reuniriam um máximo de probabilidades de atingirem esse alvo, ou pelo menos de o aproximarem. Existirá contudo esse objeto central e legítimo de toda a especulação filosófica, um denominador comum que embora disfarçado e mal explícito, orienta mais ou menos inconscientemente aquela especulação? Acredito que sim, e a sua determinação constitui tarefa necessária e preliminar da indagação filosófica; e, certamente, mesmo que não chegue logo a uma precisão rigorosa (se é que ela é possível), será por certo de resultados altamente fecundos.

 O ponto de partida dessa determinação deve ser, para nada perder em objetividade, a consideração e exame do próprio conteúdo e desenvolvimento daquilo que se tem por pesquisa filosófica e do Conhecimento em geral. Mais comumente a Filosofia é tida como uma complementação da Ciência e da elaboração cognitiva em geral; como seu coroamento e síntese. Esse conceito da Filosofia se encontra aliás mais ou menos expressamente formulado em boa parte das definições e explicações que dela se dão, e partidas dos mais afastados e mesmo antagônicos quadrantes. Até mesmo o séc. XVIII, e talvez o seguinte, Filosofia ainda se confundia com Ciência; e das filosofias particulares (como por exemplo a "filosofia química", que não é senão a nossa Química, simplesmente) passava-se imperceptivelmente para assuntos gerais que se enquadrariam melhor naquilo que hoje entenderíamos mais especificamente como "Filosofia".

ÉTICA


Ética (do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento) é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano.
Na filosofia clássica, a ética não se resume ao estudo da moral (entendida como "costume", do latim mos, mores), mas a todo o campo do conhecimento que não é abrangido na física, metafísica, estética, na lógica e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, educação física, dietética e até mesmo política, em suma, campos direta ou indiretamente ligados a maneiras de viver.

Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu à revolução industrial, a maioria dos campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas" e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta humana e a moral é a qualidade desta conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.

A ética também não deve ser confundida com a LEI, embora com certa freqüência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.
Hoje em dia, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, e que por ser um código escrito e freqüentemente incorporados à lei pública não deveria se chamar de "código de ética" e sim "Legislação da Profissão". Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei; note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não estão incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional. Ademais, o seu não cumprimento pode resultar em sanções executadas pela sociedade profissional, como censura pública e suspensão temporária ou definitiva do direito de exercer a profissão, situações essas algumas vezes revertidas pela justiça comum, principalmente quando os "códigos de ética" de certas profissões apresentam viés que contraria a lei ordinária.
ESCOLA FILÓSOFICA GREGA - ACROPOLE, ATENAS - GRÉCIA

CRONOLOGIA FILOSÓFICA


FILOSOFIA ANTIGA

TEMPLO DA COLÍNA DO CÉU (ZEUS) - ACROPOLE, ATENAS

Zoroastro (ou Zaratustra) funda o zoroastrismo na Pérsia
Nascem Tales de Mileto e Anaximandro
600 a. C.
Eclipse solar, alegadamente previsto por Tales
Nasce Pitágoras
Nasce Buda
Nasce Confúcio
Nasce Heráclito
Lao Tse funda o Taoísmo
Nasce Parmênides
500 a. C.
Nascem Anaxágoras e Zenão de Eléia
Nasce o escultor e arquiteto Fídias, um dos autores do Parténon de Atenas
Nasce Protágoras
Nasce Sófocles, autor de tragédias
Nasce Sócrates no ano de 470
Guerra dos gregos contra a Pérsia
Começa o governo de Péricles em Atenas
Nasce Demócrito
Nasce Hipócrates, o pai da medicina
A construção do Parténon é concluída
Morre Péricles
Nasce Platão em 429
Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta
Aristófanes escreve As Núvens
400 a. C.
Morte de Sócrates em 399
Platão funda a Academia em 387
Nasce Aristóteles em 384
Nasce Pirro de Élis, pai do cepticismo
Alexandre Magno sucede a Filipe da Macedônia
Nasce Epicuro
Invasão da Índia por Alexandre
Nasce Zenão de Cítio, o fundador do estoicismo
Euclides escreve os Elementos
Aristóteles funda o Liceu cerca de 336
Morte de Alexandre em 323
Nasce Arcesilau, fundador da Academia Média e defensor do cepticismo
Aristarco apresenta a hipótese heliocêntrica
300 a. C.
Nasce Arquimedes
Erastóstenes faz a primeira estimativa do perímetro terrestre
Nasce Carnéades, fundador da Nova Academia e céptico
200 a. C.
 Nasce Cícero
100 a. C.
César atravessa o Rubicão
A Biblioteca de Alexandria é destruída
Lucrécio escreve o poema De Rerum Natura, uma versão poética do epicurismo
Morte de Júlio César
Idade de Ouro da Literatura Romana: Virgílio, Horácio, Tito Lívio, Ovídeo
Nasce Fílon de Alexandria
Ano 0 - Nascimento de Jesus Cristo

JESUS - O LIBERTADOR(GOEL): NOS ENSINA O CAMINHO

Nasce Sêneca
Morre o imperador romano Augusto, a quem sucede Tibério
Morte de Jesus Cristo
Nero torna-se imperador de Roma e persegue os cristãos
Destruição de Pompéia em 79
Nasce Plutarco
Idade de Prata da Literatura Romana: Plínio, Juvenal, Quintiliano
100
Trajano torna-se imperador e expande como nunca o império romano
Nasce Marco Aurélio
Nasce Clemente de Alexandria
Nasce Tertuliano
Nasce Orígenes
Diógenes de Laércio escreve sobre a vida e as idéias dos filósofos
Sexto Empírico defende o cepticismo
Nasce Plotino, o fundador do neoplatonismo
200
Orígenes tenta conciliar o cristianismo com o platonismo
Nasce Porfírio, futuro discípulo de Plotino
Diocleciano restaura a unidade ameaçada do império, ordenando a erradicação da igreja cristã
300
Constantino proíbe culto fora do dia de domingo.
Fundação de Constantinopla, a qual se torna sede do Império Romano em 331
Concílio de Nicéia presidido por Constantino ainda pagão
Nasce Santo Agostinho
Dá-se a divisão no Império Romano entre ocidente e oriente


FILOSOFIA MEDIEVAL

A TEORIA DO CONHECIMENTO